domingo, 26 de abril de 2009

Curiosidades Sobre Cybercops

Em 2002 morreu Shogo Shiotani (Akira/Marte). Devido à uma crise depressiva, o ator cometeu suicídio ao jogar-se de um prédio na região de Dougenzaka, bairro de Shibuya, em Tóquio. (fonte: Wikipedia japonesa) O nome "Kageyama" siginifica "montanha da sombra" (kage = sombra, yama = monte ou montanha). A frase que Júpiter proferia antes de invocar a Cyberforça foi adaptada na dublagem. No original, Júpiter dizia "Yurusanee!" (Yurusanee), uma versão coloquial de "Yurusana", que significa "Não perdôo!". Na versão dublada, Jupiter passou a dizer "Agora chega!" ou "Já chega!". Da mesma forma, o termo "Cyberforça" foi criado pela dublagem; no original, o fenômeno de fortalecimento de Júpiter chama-se Cyber Boming e ao invocá-lo, o mesmo diz "Cyber Guilty!" (Saibā Girutī?). O golpe Cyber Onda de Choque (Cybernic Wave, no original), desferido por Júpiter, é baseado no Meteoro de Pegasus desferido por Seiya em Cavaleiros do Zodíaco. Cybercops foi uma tentativa da Toho de realizar uma série nos moldes de um Sentai. Prova disso é que no mangá japonês, Tomoko ganha uma Unidade e luta ao lado dos heróis com o codinome Vênus. Originalmente na série, Tomoko também vestiria a Unidade, porém, a produtora não teve dinheiro para construir mais uma armadura e apenas os quatro homens as tiveram. Tal situação foi adapatada ao roteiro, no episódio A Revolta de Tomoko, em que Tomoko abandona os Cybercops para dar aulas em uma academia de polícia feminina. Neste episódio, Shimazu explica para a garota que ela não recebeu uma Unidade devido dos enormes gastos financeiros com a construção das outras Unidades, cujo custo de cada uma, segundo a capitã, era de 10 aviões de guerra cada. A série foi filmada utilizando-se do sistema Betamax, da Sony, formato de vídeo que foi muito popular no Brasil nos anos 80. Em decorrência disso, não havia película, a qual se insere na filmagem para sobrepôr os efeitos conhecidos (laser de espadas, tiros, etc). Assim, os efeitos especiais tiveram um padrão muito abaixo do nível, até mesmo para a época em que a série foi produzida. Também, em razão disso, era nítido que as armaduras da série eram feitas de borracha e fibra de vidro, eis que a película, que disfarça tais detalhes, não estava presente. O sucesso da série no Brasil pode ser explicado pela combinação de alguns fatores. Apesar de um orçamento modesto (até mesmo para os padrões de uma série de tokusatsu), efeitos especiais nem sempre convincentes (em razão de problemas ocasionados pelo próprio formato Betamax, citado anteriormente), Cybercops possuía um roteiro original, com uma história bem-elaborada e relativamente verossímil, até mesmo para os padrões de um tokusatsu. Além disso, foram evitados muitos clichês do gênero, que eram usados e abusados pela Toei, como robôs gigantes, super-bazucas, nomes dos personagens previsíveis, como "Red", "Blue", "Black", e assim por diante. Outro ponto forte da série foi a dublagem. Ao invés da Álamo, optou-se por contratar os estúdios BKS. Com isso, evitou-se de usar vozes já muito "batidas" no gênero tokusatsu, como as de Francisco Brêtas, Carlos Laranjeira, Élcio Sodré, entre outros. Frequentemente, Cybercops é lembrado pelos fãs por possuir uma excelente dublagem. A muleta que Takeda usa no episódio 16 não é encenação; o ator Yuki Yoshida se machucou durante as gravações da série e quebrou o pé direito. (fonte: Wikipedia japonesa) Á exceção de Júpiter, os suit actors de Marte, Saturno, Mercúrio e Lúcifer eram os próprios atores (Shogo Shiotani, Ryuji Mizumoto, Ryoma Sasaki e Takashi Koura). Em diversos momentos da série, é possível ver os rostos dos atores por baixo do visor e reconhecê-los, devido à semi-transparência das lentes dos capacetes. Todos pertenciam ao Japan Action Club (atual JAE - Japan Action Enterprise) e eram dublês profissionais. Shiotani era membro veterano até sua morte, e Koura é veterano até hoje (fonte: Wikipedia japonesa). Os atores Mika Chiba (Tomoko) e Yuki Yoshida (Takeda) contracenaram juntos novamente em 2003, na série Chouseishin Gransazer, na qual ambos interpretaram, respectivamente, a alienígena Karin e o capitão Soichiro Okita. Do elenco de dublagem brasileira já faleceram Hélio Porto (Pylo), Mário Vilela (algumas pontas), Eleu Salvador (algumas pontas) e Francisco Borges (Capitão Oda; falecimeto mais recente).

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